segunda-feira, 16 de maio de 2011

Se fosse no Brasil...


O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, foi indiciado por agressão sexual, retenção ilegal e tentativa de estupro de uma funcionária num hotel em Nova York.

Retirado por policiais da primeira classe do avião que retornaria à França, algemado, escoltado e preso, teve sua liberdade sob fiança negada pela justiça estadunidense, sob alegação de possibilidade de fuga.

Bacana.

Não vamos discutir aqui a incoerência do fato de um francês ter supostamente atacado uma mulher. O fato é que se fosse no Brasil nem pegariam o cara, porque ele teria molhado a mão de dois ou três PM's e vazado.

Se ainda assim alguém conseguisse catá-lo, já teria um pseudo-Foucault dizendo que "os direitos humanos precisam ser respeitados" e que "o uso de algemas numa aparição pública fere o princípio da presunção de inocência até o trânsito em julgado da sentença condenatória".

Sem falar que o cara já teria saído do xilindró com um habeas corpus em dois palitos, e assim por diante.

"Uma força policial com essas gravatas só podia ser eficiente, mesmo" - lamentou o francês.

Um comentário:

  1. Com efeito, as gravatas anunciam a eficiência e, sobretudo, a potência de quem as usa. E um francês (francês!) sem gravata não poderia ter sucesso na empreitada de pegar uma camareira gostosa.

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